Sábado, 28 de Março de 2009
O Fisiocratismo
O Fisiocratismo é uma doutrina económica que surge na Europa na segunda metado do Séc. XVIII em oposição ao às teorias defendidas pelo Mercantilismo. As crises económicas e os entraves ao desenvolvimento provocadas pelas Barreiras Alfandegárias impostas pelo Mercantilismo associadas ao forte aumento populacional e consequente aumento da procura de bens alimentares constituem as duas principais razões para a desacreditação do mercantilismo e advento do fisiocratismo.
Segundo o Fisiocratismo (físio = natureza e cratos = poder) a verdadeira riqueza dos países encontra-se na agricultura e não na quantidade de metais preciosos como defendia o Mercantilismo. Segundo os fisiocratas, dos quais se destacam os franceses Quesnay e Turgot, é da agricultura que dependem todas as restantes actividades económicas, pelo que o Estado deveria estimular o trabalho da terra, suprimir os direitos senhoriais e abolir o seu intervencionismo e todos os entraves à produção e ao comércio (em especial dos produtos agrícolas). Paralelamente, o Estado deveria actuar na valorização da agricultura através da utilização de novos instrumentos e técnicas agrícolas (mecanização, adubação e irrigação), conquista de novas áreas cultiváveis (arroteamento de flores e baldios e drenagem de pântanos), substituição do sistema de baldio pela cultura de forragem e ainda através da selecção de sementes e animais. Estas novas técnicas agrícolas associadas à mecanização estiveram na base da denominada "Revolução Agrícola" iniciada em Inglaterra na segunda metade do Séc. XVIII.
O Fisiocratismo
As correntes mercantilistas que se difundiram na Europa durante o Antigo Regime privilegiaram o desenvolvimento do comércio e da indústria. Eram estes os sectores em que, segundo os mercantilistas, assentava a riqueza das Nações e, por consequência, dos cidadãos.
Na segunda metade do século XVIII, em reacção às teorias mercantilistas surgiu uma nova corrente económica, o fisiocratismo, que significa "governo da natureza".
O fisiocratismo defendia que a verdadeira riqueza das nações residia na agricultura, pois todas as actividades económicas dependiam desta actividade. A própria indústria, essencialmente a têxtil na época, estava dependente da produção da lã obtida nos campos.
Inspirados na observação do ciclo da natureza e no "milagre" da multiplicação das sementes lançadas à terra, os fisiocratas pretenderam aplicar os ensinamentos da natureza à vida económica das Nações. Cabia ao homem saber extrair as leis naturais que depois faria aplicar a cada modelo de sociedade.
Destes pressupostos resultava o facto de os Estados deverem fomentar o trabalho da terra e deixarem total liberdade à iniciativa individual. O seu lema era "Laissez faire, Laissez passer" (deixem fazer, deixem andar).
A importância desta corrente veio a ser decisiva na formação das ideias de Adam Smith e do liberalismo económico que viria a triunfar no século XIX.
De Genildo inacio a 20 de Abril de 2014 às 10:11
Fisiocratismo teve inicio na inglaterra e na frança com alguns economistas escritores ao longo do sec xviii.
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Ana Márcia